terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

minimoacervo

"Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu..."
Chico Buarque

Ah! Velho e lastimoso entusiasmo
como entreabrir portas
ouvir algumas notas
voltar e sorrir
poderia ser a despeito um eco um gelo
à sombra desta tarde
interrompendo um verbo um veio
não conta mais, a mulher o dinheiro
somente restou o embate de uma raça antiga
com o medo do novo do cedo do sono do seco

Ah! Não diverte mais, nem poderia
uma festa inacabada desabuso
soco desferido a esmo há instantes
sem sombra sem dúvida sem senso
um diverso um pouco em cheio

"Eu sou um leão de fogo, sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente, e de nada valeria
Acontecer de eu ser gente, e gente é outra alegria"
Caetano Veloso

Paulo Guerra em boa companhia

2 comentários:

marcialygiacasarin disse...

Sem Cara

Um ser sem cara,

cara fantasia cara .

Cara metade ilusão cara

Metade cara a cara metade.


Cara ilusão a ilusão cara.

Cara a cara
Com o ser sem cara
Cara a cara
Com a ilusão cara.
Cara... a cara...

marcialygiacasarin disse...

Paulão, estou esperando os poemas de sua autoria...